terça-feira, 27 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
Os jornalistas e a divulgação da sua situação profissional
Leio no Expresso de 17 JAN e no Público, que o grupo Controlinveste, proprietário do DN, JN, 24HORAS, O JOGO e TSF informou por comunicado de 15JAN, quinta-feira pp., ter de despedir 122 trabalhadores, jornalistas e outros. A administração e direcção editorial não se mostraram disponíveis para prestar esclarecimentos ao Expresso. «O DN tenciona dispensar 22 trabalhadores»... e não cito mais... A situação profissional dos jornalistas é curiosa, paradoxal e dramática em termos da sua deontologia profissional. Podem informar sobre o que se passa nas outras empresas e jornais, greves e despedimentos em empresas fabris e outras, mas, quanto à empresa em que trabalham e jornal que fazem todos os dias têm de ficar calados.
Na sua secção Media, de 13JAN pp., titulava o DN na pág. 17 «Despedimento colectivo no grupo Impala», redução de custos leva a despedimentos na «Mulher Moderna»... Lida esta página Media, depois de 15JAN, não há notícia sobre a situação profissional dos jornalistas do Grupo Controlinveste (Joaquim Oliveira). Há anos, isto aconteceu com remodelações feitas pela RTP e reportadas pela SIC, mas, quando os despedimentos caíram na SIC, o silêncio da empresa foi total e tive de aturar um irritado Rodrigo Guedes de Carvalho e discutir sobre liberdade de informação...
Que sei eu sobre a situação dos jornalistas e outros trabalhadores do DN/JN/24
HORAS/O JOGO/TSF, informado/difundido por eles próprios? Nada. Que editorial de João Marcelino do DN sobre a situação profissional dos «seus» jornalistas? E dos «outros» a propósito dos «outros»? Liberdade de opinião e de Imprensa para quem, afinal?
José Raimundo
http://www.oxexe.blogspot.com/
Que sei eu sobre a situação dos jornalistas e outros trabalhadores do DN/JN/24
HORAS/O JOGO/TSF, informado/difundido por eles próprios? Nada. Que editorial de João Marcelino do DN sobre a situação profissional dos «seus» jornalistas? E dos «outros» a propósito dos «outros»? Liberdade de opinião e de Imprensa para quem, afinal?
José Raimundo
http://www.oxexe.blogspot.com/
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Palestinianos, o povo agressor???
Em que momento da história um povo confinado a uma pequena parcela do território que legalmente lhe estava destinado foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que, mesmo quase sem terra, teve de ver o que lhe restava ocupado por colonos foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo cercado por um muro de betão foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo controlado, nos mais pequenos pormenores do seu quotidiano, por um dos mais poderosos exércitos do Mundo foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que não tem direito a ter forças armadas, que não pode recolher os seus próprios impostos, que está proibido de ter porto e aeroporto, que está isolado de todo o Mundo e que depende a da boa-vontade do vizinho foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que depende da ajuda internacional e que tem pedir autorização ao vizinho para exportar e importar seja o que for, para receber medicamentos e para levar os seus velhos ao hospital e as suas crianças à escola foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que morre às centenas como resposta a cada morte do outro lado (ou quando há campanha eleitoral) foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que perdeu as casas para elas serem entregues a recém-chegados, graças a um qualquer direito divino, que perdeu as suas terras, que foi roubado em tudo o que tinha, dos recursos naturais à sua própria identidade, e que depende da esmola para sobreviver foi considerado um agressor?
Até onde terá de ir a humilhação dos palestinianos para que o Mundo olhe para ele vendo o que ele é: um prisioneiro na sua própria terra?
O que faz com que o Estado de Israel possa fazer tudo o que não é permitido a mais estado nenhum no Mundo?
O que faz com que o povo da Palestina não possa resistir, como faria qualquer povo no Mundo?
Daniel Oliveira, in Arrastão:
Em que momento da história um povo que, mesmo quase sem terra, teve de ver o que lhe restava ocupado por colonos foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo cercado por um muro de betão foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo controlado, nos mais pequenos pormenores do seu quotidiano, por um dos mais poderosos exércitos do Mundo foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que não tem direito a ter forças armadas, que não pode recolher os seus próprios impostos, que está proibido de ter porto e aeroporto, que está isolado de todo o Mundo e que depende a da boa-vontade do vizinho foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que depende da ajuda internacional e que tem pedir autorização ao vizinho para exportar e importar seja o que for, para receber medicamentos e para levar os seus velhos ao hospital e as suas crianças à escola foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que morre às centenas como resposta a cada morte do outro lado (ou quando há campanha eleitoral) foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que perdeu as casas para elas serem entregues a recém-chegados, graças a um qualquer direito divino, que perdeu as suas terras, que foi roubado em tudo o que tinha, dos recursos naturais à sua própria identidade, e que depende da esmola para sobreviver foi considerado um agressor?
Até onde terá de ir a humilhação dos palestinianos para que o Mundo olhe para ele vendo o que ele é: um prisioneiro na sua própria terra?
O que faz com que o Estado de Israel possa fazer tudo o que não é permitido a mais estado nenhum no Mundo?
O que faz com que o povo da Palestina não possa resistir, como faria qualquer povo no Mundo?
Daniel Oliveira, in Arrastão:
domingo, 4 de janeiro de 2009
SOLIDARIEDADE CONTRA OS MASSACRES DE GAZA
INICIATIVAS DE SOLIDARIEDADE CONTRA O MASSACRE DE GAZA
5 de Janeiro
Pelo fim do bombardeamento a Gaza
Concentração a partir das 18h no Largo de S. Domingos - Lisboa, junto ao memorial às vítimas da intolerância.
6 de Janeiro
Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos
Sessão pública, 18.30 horas na Associação 25 de Abril em Lisboa.
7 de Janeiro
Pelo fim imediato da agressão por Israel na Faixa de Gaza
Sessão pública de esclarecimentoàs 18,30 horas na Confederação das Colectividades de Cultura e Recreio, R. da Palma 248 em Lisboa.
8 de Janeiro
Concentração pelo fim do massacre a Gaza
A partir das 18h em frente do check-point que a embaixada israelita instalou na colonizada Rua António Enes, nº 16, a S. Sebastião, em Lisboa.
Etiquetas:
gaza,
massacres,
palestina,
solidariedade
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Poema para o Ano Novo
Poema para o Ano Novo
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga
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EDITORIAL
O êxodo constante dos habitantes das grandes cidades para as periferias leva necessariamente a que algumas elites intelectuais sejam também absorvidas pelo referido êxodo.
Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.
O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
Colabora para a divulgação e publicação de artes plásticas, artesanato, músicas, romances, poemas e outras expressões artísticas não editados nos canais editoriais normais.
ESTE ESPAÇO É TEU, AJUDA A ALIMENTÁ-LO.
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Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.
O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
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