NÃO IMPORTA O LUGAR… O QUE IMPORTA É CRIAR!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de ABRIL, SEMPRE!

A Liberdade conquistada com o 25 de Abril não caiu do céu. Não nos foi dada, mas conquistada por muitos e muitos milhares de portugueses que lutaram por ela, que foram presos por manifestarem as suas opiniões, torturados, assassinados.
Por isso a liberdade não se recebe, mas conquista-se e defende-se, com a própria vida se for preciso, pois só se reconhece o valor das coisas quando as perdemos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O passador de imagens (censura)

As recentes apreensões do Magalhães em Torres Vedras e de um livro com capa de uma obra de arte de Courbet (1866), intitulado Pornocracia, numa Feira do Livro em Braga, basearam-se em denúncias de populares fundamentalistas mais ou menos pudicos e que mostram bem as resistências de certas mentalidades à alteração dos costumes e à afirmação da liberdade e liberdades comportamentais. Nos esconsos da nossa sociedade democrática, mantêm-se os familiares da Inquisição, os formigas, os pidescos, a bufaria que tem a anuência zelosa das nossas autoridades judiciais e policiais, talvez formadas nestas mentalidades.... Como chegou esta gente ignorante e obscurantista ao Poder de decidir soberanamente? No Centro Estudos Judiciários? E nas Escolas Superiores de Polícia, os seus directores serão Pina Manique ou o ministro do Interior, Rapazote, de Salazar? Aprenderam a defender nas novas escolas de formação profissional, as liberdades de expressão e de afirmação democrática dos cidadãos ou apenas a de repressão discricionária que se mostra nestes comportamentos e noutros, como a «visita» a sindicatos?
Cerca de 150 anos depois, alguns populares portugueses, ignorantes e obscurantistas, indignaram-se perante a pintura realista de Courbet, A Origem do Mundo, actualmente exibida no Museu d´Orsay, Paris, e tiveram a mesma reacção de outros seus «contemporâneos» do século XIX ... O 2.º comandante da PSP de Braga, Henriques de Almeida, também, e mandou os seus agentes apreender um livro qualquer que lhe diziam ser pornográfico! Para além da imagem da capa, confundiram o título da obra Pornocracia com Pornografia. Faz-me lembrar a Pide com o confisco de A Capital do Eça e O Capital de Marx. E não se desculpe, senhor comandante, com a desculpa esfarrapada da alteração da ordem pública. O senhor tem formação superior na Escola Superior de Polícia, mas não teve, nem quis ter, por si próprio, formação cívica e cultural democrática. Vai também mandar apreender o Kama Sutra nas livrarias de Braga?
Senhores ministros da Justiça e da Administração Interna:- Que formação cívica escolar superior é esta, quanto a direitos, liberdades e garantias no Centro de Estudos Judiciários e nas Escolas Superiores de Polícia? E depois destas decisões arbitrárias nada acontece no currículo desta procuradora adjunta de Torres Vedras, nem deste 2.ª comandante da PSP de Braga? Não. Não fizeram nada. E eu não quero ser denunciante, nem bufo, digo eu!
José Raimundo
www.oxexe.blogspot.com

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

TEATRO: "Dragões, Gigantes, Anões..."


No próximo dia 14 de Fevereiro, às 16,00h, o TIL-Teatro Independente de Loures, leva à cena a peça infantil, "Dragões, Gigantes, Anões e mais alguns figurões".
Levem todas as crianças da família e/ou sejam crianças por uma horinha.. vale a pena assistir. Juro que sim.
Divertida, cheia de alegria, movimento e cor.
A entrada é grátis, como sempre... e não convém trazer menores de 4 anos.
(Antigo cinema de Loures, nas traseiras do edifício da Câmara Municipal)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

domingo, 18 de janeiro de 2009

Os jornalistas e a divulgação da sua situação profissional


Leio no Expresso de 17 JAN e no Público, que o grupo Controlinveste, proprietário do DN, JN, 24HORAS, O JOGO e TSF informou por comunicado de 15JAN, quinta-feira pp., ter de despedir 122 trabalhadores, jornalistas e outros. A administração e direcção editorial não se mostraram disponíveis para prestar esclarecimentos ao Expresso. «O DN tenciona dispensar 22 trabalhadores»... e não cito mais... A situação profissional dos jornalistas é curiosa, paradoxal e dramática em termos da sua deontologia profissional. Podem informar sobre o que se passa nas outras empresas e jornais, greves e despedimentos em empresas fabris e outras, mas, quanto à empresa em que trabalham e jornal que fazem todos os dias têm de ficar calados.
Na sua secção Media, de 13JAN pp., titulava o DN na pág. 17 «Despedimento colectivo no grupo Impala», redução de custos leva a despedimentos na «Mulher Moderna»... Lida esta página Media, depois de 15JAN, não há notícia sobre a situação profissional dos jornalistas do Grupo Controlinveste (Joaquim Oliveira). Há anos, isto aconteceu com remodelações feitas pela RTP e reportadas pela SIC, mas, quando os despedimentos caíram na SIC, o silêncio da empresa foi total e tive de aturar um irritado Rodrigo Guedes de Carvalho e discutir sobre liberdade de informação...
Que sei eu sobre a situação dos jornalistas e outros trabalhadores do DN/JN/24
HORAS/O JOGO/TSF, informado/difundido por eles próprios? Nada. Que editorial de João Marcelino do DN sobre a situação profissional dos «seus» jornalistas? E dos «outros» a propósito dos «outros»? Liberdade de opinião e de Imprensa para quem, afinal?

José Raimundo
http://www.oxexe.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"Stand by me" À volta do mundo

Maravilhas dos músicos de rua.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Palestinianos, o povo agressor???

Em que momento da história um povo confinado a uma pequena parcela do território que legalmente lhe estava destinado foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que, mesmo quase sem terra, teve de ver o que lhe restava ocupado por colonos foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo cercado por um muro de betão foi considerado um agressor?

Em que momento da história um povo controlado, nos mais pequenos pormenores do seu quotidiano, por um dos mais poderosos exércitos do Mundo foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que não tem direito a ter forças armadas, que não pode recolher os seus próprios impostos, que está proibido de ter porto e aeroporto, que está isolado de todo o Mundo e que depende a da boa-vontade do vizinho foi considerado um agressor?

Em que momento da história um povo que depende da ajuda internacional e que tem pedir autorização ao vizinho para exportar e importar seja o que for, para receber medicamentos e para levar os seus velhos ao hospital e as suas crianças à escola foi considerado um agressor?
Em que momento da história um povo que morre às centenas como resposta a cada morte do outro lado (ou quando há campanha eleitoral) foi considerado um agressor?

Em que momento da história um povo que perdeu as casas para elas serem entregues a recém-chegados, graças a um qualquer direito divino, que perdeu as suas terras, que foi roubado em tudo o que tinha, dos recursos naturais à sua própria identidade, e que depende da esmola para sobreviver foi considerado um agressor?
Até onde terá de ir a humilhação dos palestinianos para que o Mundo olhe para ele vendo o que ele é: um prisioneiro na sua própria terra?
O que faz com que o Estado de Israel possa fazer tudo o que não é permitido a mais estado nenhum no Mundo?
O que faz com que o povo da Palestina não possa resistir, como faria qualquer povo no Mundo?

Daniel Oliveira, in Arrastão:

domingo, 4 de janeiro de 2009

SOLIDARIEDADE CONTRA OS MASSACRES DE GAZA


INICIATIVAS DE SOLIDARIEDADE CONTRA O MASSACRE DE GAZA
5 de Janeiro
Pelo fim do bombardeamento a Gaza
Concentração a partir das 18h no Largo de S. Domingos - Lisboa, junto ao memorial às vítimas da intolerância.
6 de Janeiro
Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos
Sessão pública, 18.30 horas na Associação 25 de Abril em Lisboa.
7 de Janeiro
Pelo fim imediato da agressão por Israel na Faixa de Gaza
Sessão pública de esclarecimentoàs 18,30 horas na Confederação das Colectividades de Cultura e Recreio, R. da Palma 248 em Lisboa.
8 de Janeiro
Concentração pelo fim do massacre a Gaza
A partir das 18h em frente do check-point que a embaixada israelita instalou na colonizada Rua António Enes, nº 16, a S. Sebastião, em Lisboa.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Poema para o Ano Novo

A CANTIGA É UMA ARMA
Poema para o Ano Novo

Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.

Miguel Torga

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sucesso, a pandemia do século XXI

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
João Pereira Coutinho, jornalista

sábado, 27 de dezembro de 2008

Natal é Quando um Homem Quiser


Quando um Homem Quiser
(José Carlos Ary dos Santos / Fernando tordo)

Tu que dormes à noite na calçada do relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro

É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O sonho do Pai Natal…

O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque neste ano os Humanos encheram-se de boa vontade e fizeram um acordo de Paz, que silenciou todas as armas. Em todos os cantos do planeta, mesmo nos lugares mais recônditos da Terra, as armas calaram-se para sempre e os carros de combate e outras máquinas de guerra foram entregues às crianças para neles pintarem flores brancas de paz.

O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque nesse sonho não havia fome: em todas as casas havia comida, havia até algumas guloseimas para dar aos mais pequenos. Mesmo as crianças de países outrora pobres tinham agora os olhos brilhantes, brilhantes de felicidade. Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher.

O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia barracas, com água a escorrer pelas paredes e ratos pelo chão, nem gente sem tecto, a dormir ao relento. No sonho do Pai Natal, todos tinham uma casa, um aconchego, para se protegerem do frio e da noite.

O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia instituições para acolher crianças maltratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequeninas à espera de um carinho, de um beijo… de AMOR. Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai ou ambos os pais, todas as crianças tinham um colo à sua espera.

O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia palavrões e outras palavras feias, não havia empurrões, má educação e desentendimentos. Toda a gente se cumprimentava com um sorriso nos lábios. Nas estradas, os automobilistas não circulavam com excesso de velocidade, cumpriam as regras de trânsito e não barafustavam uns com os outros.

O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia animais abandonados pelos seus donos, deixados ao frio, à fome e à chuva, nem animais espetados e mortos nas arenas, com pessoas a aplaudir.
Mas, afinal, quando despertou verdadeiramente, o Pai Natal viu que tudo não tinha passado de um sonho; que pouco do que sonhara acontecia de verdade. Ficou triste, muito triste, e pensou:

« - Afinal, ainda é preciso que, pelo menos uma vez por ano, se celebre o Natal!».

E, nessa noite, o Pai Natal começou os preparativos para dar, mais uma vez, um pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.
(Retirado de “Diário de Aveiro” - Adaptado por Vaz Nunes)
02-Christmas Music...

sábado, 13 de dezembro de 2008

SALVEM OS RICOS (Os Contemporâneos)


Solidariedade com os multimilionários, que com esta crise estão á beira de ficarem tristemente milionário.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

GALA PRÉMIOS PRECARIEDADE 2008

É já no dia 13 de Dezembro (Sábado), às 22 horas no Ateneu Comercial de Lisboa (Rua das Portas de Santo Antão, 110, junto ao Coliseu).

De golfe percebemos pouco, mas sabemos que em todos os jogos da vida em princípio a melhor defesa é o contra-ataque. Daí estes Prémios Precariedade, daí esta Gala Prémios Precariedade 2008.
Estejas ou não precário ou precária ou desempregada ou desemprecário, junta-te ao contra-ataque mais divertido do ano. É já no próximo sábado.
E embora sejam desnecessários fraques e vestidos de gala para sábado, está garantido que vamos todos brindar aos vencedores e vencedoras. Na Gala Prémios Precariedade 2008 vamos anunciar quem mereceu mais votos, entre milhares de cliques em http://www.premiosprecariedade.net/. Já agora, as "urnas" só estão abertas até amanhã, dia 11, e não há vencedores antecipados!

Haverá comes e bebes e a música também está garantida, de Pedro e Diana aos Farra Fanfarra, passando por Primo Canto e DJ Varatojo. É muito importante seres pontual, porque os Gasganetes vão ser entregues à hora marcada e não queres perder as surpresas desta noite tão especial!
No sábado à noite, toda a gente pode pisar o tapete vermelho! Divulga e vem à Gala Prémios Precariedade 2008!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

O PSD e a Avaliação dos professores

A proposta. do CDS / PP de suspensão parcial do modelo de avaliação dos professores só não foi aprovada por falta de 30 deputados do PSD. No conjunto da oposição faltaram 35 deputados, mas a grande responsabilidade assenta no PSD e os professores nunca mais se vão esquecer disto. Tinha-se acabado de vez com as macadadas do Ministério da Educação e as de outros escribas da Comunicação Social que falam na legitimidade da democracia eleitoral e governativa na imposição das suas leis a uma classe profissional. Não aconteceu por acaso circunstancial e daí a grande responsabilidade do grupo parlamentar do PSD. A democracia, por vezes, tem as suas circunstâncias, não é Fernanda Câncio?
E assim foi.

O senhor Paulo Rangel, presidente do Grupo Parlamentar do PSD, bem pode argumentar que telefonou, que enviou mensagens aos seus deputados para regressarem à Assembleia da República, quando já estavam em viagem para as suas terras de residência em fim-de-semana prolongado, subsidiados pelo Estado/Professores/Povo, ou para outras terras de Portugal... Sabe-se que os senhores deputados do PSD (e outros) saem às sextas-feiras de manhã para as suas terras, mas a sua ausência perante uma votação destas só mostra que não têm qualquer consciência, nem responsabilidade política perante os seus eleitores e a sua presidente Ferreira Leite. São 130 mil professores em protesto publico, nas ruas e em greve geral, que se não vão esquecer desta ausência do PSD numa votação crucial para os seus destinos profissionais... Aguardemos pelas eleições de 2009...
José Raimundo

EXPOSIÇÃO DE ARTE - AMSAC

Exposição de Arte - AMSAC (associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros)
de 28 de Novembro a 14 Dezembro.

EDITORIAL

O êxodo constante dos habitantes das grandes cidades para as periferias leva necessariamente a que algumas elites intelectuais sejam também absorvidas pelo referido êxodo.
Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.

O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
Colabora para a divulgação e publicação de artes plásticas, artesanato, músicas, romances, poemas e outras expressões artísticas não editados nos canais editoriais normais.

ESTE ESPAÇO É TEU, AJUDA A ALIMENTÁ-LO.
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