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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Estranhos tempos em que voltámos a estes métodos antigos para fazer ouvir a voz da indignação

A comunicação social tem-se referido com alguma regularidade ao grande projecto de renovação urbana "Ajuda-Belém", tão grande que alguns já se lhe referem como a "obra do regime" socrático. Entre as muitas intervenções destaca-se a construção de um novo e faraónico Museu dos Coches, ali paredes-meias com o Palácio de Belém, frente à estação com o mesmo nome.
O actual Museu, como se sabe o antigo "picadeiro" familiar do Palácio Real que hoje alberga a Presidência da República, será por sua vez reintegrado na sua antiga função de "picadeiro", animado turisticamente, apesar de reconhecidas limitações de espaço, por apresentações da escola equestre portuguesa, actualmente sedeada no Palácio de Queluz. Ler mais...
António Carlos Silva, Arqueólogo

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EDITORIAL

O êxodo constante dos habitantes das grandes cidades para as periferias leva necessariamente a que algumas elites intelectuais sejam também absorvidas pelo referido êxodo.
Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.

O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
Colabora para a divulgação e publicação de artes plásticas, artesanato, músicas, romances, poemas e outras expressões artísticas não editados nos canais editoriais normais.

ESTE ESPAÇO É TEU, AJUDA A ALIMENTÁ-LO.
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