14 FEVEREIRO - 18h30 - SALÃO NOBRE DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
No âmbito da conferência “Multiculturalism in Post-Apartheid South Africa”, proferida pela Dr.ª Thandiwe Profit-McLean, Embaixadora da República da África do Sul em Lisboa, a ocorrer nesse mesmo dia, será projectado o filme “Tsotsi”, de Gavin Hood, baseado num romance de Athol Fugard e premiado em 2006 com o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro no Festival de Toronto, Canadá.
Baseado no livro do aclamado escritor sul-africano Athol Fugard, e caracterizado como um thriller psicológico, "Tsotsi" (que significa, localmente, rufia ou "gangster") é uma viagem à confrontação interior entre a natureza do homem e a consequência dos seus actos. O filme vive, sobretudo, das atmosferas que cria e de uma enorme demonstração de sentimentos por parte das personagens. À semelhança de “A Cidade de Deus”, do brasileiro Fernando Meirelles, também os jovens actores de “Tsotsi“ são sul-africanos desconhecidos, mas o talento é evidente.
Tsotsi é um jovem de 19 anos que vive na mais absoluta miséria, num dos guetos de Joanesburgo, na África do Sul. Impiedoso líder de um gang, ele não tem qualquer tipo de sensibilidade ou compaixão, nem mesmo pelos mais necessitados. Porém, certo dia um bebé surge na vida deste jovem. A redenção está a um passo, mas por que caminho optará Tsotsi?
Das 18h às 18h30 será servido um beberete.
Entrada Livre
Org.: Reitoria da Universidade de Lisboa e Embaixada da República da África do SulR.S.F.F.: Reitoria – Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE Tel.: +351 210 113 406 +351 210 113 448 daci@reitoria.ul.pt
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
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EDITORIAL
O êxodo constante dos habitantes das grandes cidades para as periferias leva necessariamente a que algumas elites intelectuais sejam também absorvidas pelo referido êxodo.
Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.
O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
Colabora para a divulgação e publicação de artes plásticas, artesanato, músicas, romances, poemas e outras expressões artísticas não editados nos canais editoriais normais.
ESTE ESPAÇO É TEU, AJUDA A ALIMENTÁ-LO.
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Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.
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