quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Leitura da Semana: Elogio Do Imbecil
Os inteligentes construíram, os estúpidos vivem à grande
Porque é que o primeiro a ser promovido é, invariavelmente, o mais idiota do escritório? Porque é que quando nos abandonam é sempre por um perfeito/a descerebrado/a?
O jornalista italiano, Pino Aprile, coloca-nos estas perguntas eternas com tanta ironia como espírito científico. A chave está em observar, livres de ideias preconcebidas, a historia da evolução: a inteligência foi o grande salto distintivo do ser humano, a característica que nos permitiu dominar o mundo e ser a espécie eleita, mas já não é necessária, tornou-se obsoleta como os pêlos que nos cobriam o corpo, a cauda ou o andar a quatro patas.
Se tens alguma dúvida a esse respeito, pensa em Leonardo da Vinci, Einstein ou Cervantes e compara-os aos teus chefes, aos políticos que nos governam ou aos famosos que cobram milhões para nos contarem a sua vida nos programas de televisão. A conclusão é irrefutável:
Os inteligentes construíram o mundo. Mas quem disfruta dele e triunfa são os imbecis.
Esta, é a minha sugestão de leitura para esta semana: Este livro vem, ou não, ao encontro dos tempos em que vivemos? Diz-me o que pensas…
Livro: Elogio Do Imbecil, Pino Aprile, Dom Quixote, 2003
O jornalista italiano, Pino Aprile, coloca-nos estas perguntas eternas com tanta ironia como espírito científico. A chave está em observar, livres de ideias preconcebidas, a historia da evolução: a inteligência foi o grande salto distintivo do ser humano, a característica que nos permitiu dominar o mundo e ser a espécie eleita, mas já não é necessária, tornou-se obsoleta como os pêlos que nos cobriam o corpo, a cauda ou o andar a quatro patas.
Se tens alguma dúvida a esse respeito, pensa em Leonardo da Vinci, Einstein ou Cervantes e compara-os aos teus chefes, aos políticos que nos governam ou aos famosos que cobram milhões para nos contarem a sua vida nos programas de televisão. A conclusão é irrefutável:
Os inteligentes construíram o mundo. Mas quem disfruta dele e triunfa são os imbecis.
Esta, é a minha sugestão de leitura para esta semana: Este livro vem, ou não, ao encontro dos tempos em que vivemos? Diz-me o que pensas…
Livro: Elogio Do Imbecil, Pino Aprile, Dom Quixote, 2003
Simplesmente fome
Portugal é o segundo país da UE em que o risco de pobreza infantil é maior. Baixos salários, precariedade no trabalho, desemprego... A pobreza é manifesta em famílias monoparentais ou noutras de baixos rendimentos com três filhos ou mais...
A alta taxa de natalidade gera pobreza em Portugal. Bem sabem do que se passa os professores. Nas escolas do 2.º ciclo desapareceu o leite gratuito, muitos alunos só têm uma refeição por dia, o almoço subsidiado na cantina quando têm aulas de manhã e tarde, outros muitos comem as sandes dos professores que não gostam de ver a fome à sua volta.
Quer o senhor primeiro-ministro aumentar a natalidade?
A alta taxa de natalidade gera pobreza em Portugal. Bem sabem do que se passa os professores. Nas escolas do 2.º ciclo desapareceu o leite gratuito, muitos alunos só têm uma refeição por dia, o almoço subsidiado na cantina quando têm aulas de manhã e tarde, outros muitos comem as sandes dos professores que não gostam de ver a fome à sua volta.
Quer o senhor primeiro-ministro aumentar a natalidade?
Revolução tecnológica, aumento do rendimento escolar, diminuição do abandono escolar? Não, senhor primeiro-ministro: - Simplesmente fome!
José Raimundo de Almeida www.oxexe.blogspot.com
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Cinema: "Tsotsi", de Gavin Hood
14 FEVEREIRO - 18h30 - SALÃO NOBRE DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
No âmbito da conferência “Multiculturalism in Post-Apartheid South Africa”, proferida pela Dr.ª Thandiwe Profit-McLean, Embaixadora da República da África do Sul em Lisboa, a ocorrer nesse mesmo dia, será projectado o filme “Tsotsi”, de Gavin Hood, baseado num romance de Athol Fugard e premiado em 2006 com o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro no Festival de Toronto, Canadá.
Baseado no livro do aclamado escritor sul-africano Athol Fugard, e caracterizado como um thriller psicológico, "Tsotsi" (que significa, localmente, rufia ou "gangster") é uma viagem à confrontação interior entre a natureza do homem e a consequência dos seus actos. O filme vive, sobretudo, das atmosferas que cria e de uma enorme demonstração de sentimentos por parte das personagens. À semelhança de “A Cidade de Deus”, do brasileiro Fernando Meirelles, também os jovens actores de “Tsotsi“ são sul-africanos desconhecidos, mas o talento é evidente.
Tsotsi é um jovem de 19 anos que vive na mais absoluta miséria, num dos guetos de Joanesburgo, na África do Sul. Impiedoso líder de um gang, ele não tem qualquer tipo de sensibilidade ou compaixão, nem mesmo pelos mais necessitados. Porém, certo dia um bebé surge na vida deste jovem. A redenção está a um passo, mas por que caminho optará Tsotsi?
Das 18h às 18h30 será servido um beberete.
Entrada Livre
Org.: Reitoria da Universidade de Lisboa e Embaixada da República da África do SulR.S.F.F.: Reitoria – Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE Tel.: +351 210 113 406 +351 210 113 448 daci@reitoria.ul.pt
No âmbito da conferência “Multiculturalism in Post-Apartheid South Africa”, proferida pela Dr.ª Thandiwe Profit-McLean, Embaixadora da República da África do Sul em Lisboa, a ocorrer nesse mesmo dia, será projectado o filme “Tsotsi”, de Gavin Hood, baseado num romance de Athol Fugard e premiado em 2006 com o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro no Festival de Toronto, Canadá.
Baseado no livro do aclamado escritor sul-africano Athol Fugard, e caracterizado como um thriller psicológico, "Tsotsi" (que significa, localmente, rufia ou "gangster") é uma viagem à confrontação interior entre a natureza do homem e a consequência dos seus actos. O filme vive, sobretudo, das atmosferas que cria e de uma enorme demonstração de sentimentos por parte das personagens. À semelhança de “A Cidade de Deus”, do brasileiro Fernando Meirelles, também os jovens actores de “Tsotsi“ são sul-africanos desconhecidos, mas o talento é evidente.
Tsotsi é um jovem de 19 anos que vive na mais absoluta miséria, num dos guetos de Joanesburgo, na África do Sul. Impiedoso líder de um gang, ele não tem qualquer tipo de sensibilidade ou compaixão, nem mesmo pelos mais necessitados. Porém, certo dia um bebé surge na vida deste jovem. A redenção está a um passo, mas por que caminho optará Tsotsi?
Das 18h às 18h30 será servido um beberete.
Entrada Livre
Org.: Reitoria da Universidade de Lisboa e Embaixada da República da África do SulR.S.F.F.: Reitoria – Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE Tel.: +351 210 113 406 +351 210 113 448 daci@reitoria.ul.pt
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
ESTE GOVERNO PREPARA-SE PARA ACABAR COM O ENSINO DE QUALIDADE NOS CONSERVATÓRIOS DE MÚSICA DO PAÍS
Já se suspeitava, mas agora é público: o Ministério da Educação quer mesmo acabar com a Escola de Música do Conservatório Nacional.
Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Bernardo Sassetti e tantos outros, tem os dias contados.
Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui – deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia.
Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço de uma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.
O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.
O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão conciliar a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência às outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir profissionalizar-se aos 10 anos de idade – sem poder voltar atrás.
Por fim, o golpe de misericórdia é dar cabo do Ensino Supletivo – o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.
Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que este (des)Governo pretende: reduzir-nos ao silêncio e à ignorância.
Mas você não vai aceitar, pois não?
No dia 11 de Fevereiro, o Conservatório será visitado pela comissão nomeada pelo Ministério para aplicar estes 3 golpes ao ensino da música. Querem fazê-lo à boa moda deste Ministério: rápida e discretamente, como um facto consumado.
Contamos consigo para recebê-los com música. E com muito barulho.
Segunda feira, dia 11 de Fevereiro, às 10 da manhã, junte-se ao Coro de Protestos do Conservatório Nacional. Se é músico, traga o seu instrumento. Se é pai de aluno, traga os seus filhos (sabemos que o dia é mau e a hora incómoda, mas ficar sem o Conservatório ainda seria pior). Se é um simples amante da música, traga a sua voz.
Vamos gritar tão afinados que até a Ministra, que faz o género surda, vai ter que ouvir.
Dê um lamiré aos amigos, aos outros pais de alunos, àquele primo jornalista, aos colegas de orquestra ou da banda. E não falte. Vamos salvar enquanto é tempo a Escola de Música do Conservatório Nacional.
SE GOSTA DA MÚSICA,
ASSINE AQUI A PETIÇÃO E APOIE COMO PUDER O COMBATE A ESTAS MEDIDAS, QUE VÃO ATINGIR DE FORMA CATASTRÓFICA O ENSINO ESPECIALIZADO DA MÚSICA E TODOS AQUELES, EM ESPECIAL OS COM MENOS POSSIBILIDADES ECONÓMICAS, QUE LEGITIMAMENTE DESEJAM USUFRUIR DUM ENSINO PÚBLICO DA MÚSICA COM QUALIDADE!
Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Bernardo Sassetti e tantos outros, tem os dias contados.
Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui – deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia.
Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço de uma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.
O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.
O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão conciliar a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência às outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir profissionalizar-se aos 10 anos de idade – sem poder voltar atrás.
Por fim, o golpe de misericórdia é dar cabo do Ensino Supletivo – o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.
Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que este (des)Governo pretende: reduzir-nos ao silêncio e à ignorância.
Mas você não vai aceitar, pois não?
No dia 11 de Fevereiro, o Conservatório será visitado pela comissão nomeada pelo Ministério para aplicar estes 3 golpes ao ensino da música. Querem fazê-lo à boa moda deste Ministério: rápida e discretamente, como um facto consumado.
Contamos consigo para recebê-los com música. E com muito barulho.
Segunda feira, dia 11 de Fevereiro, às 10 da manhã, junte-se ao Coro de Protestos do Conservatório Nacional. Se é músico, traga o seu instrumento. Se é pai de aluno, traga os seus filhos (sabemos que o dia é mau e a hora incómoda, mas ficar sem o Conservatório ainda seria pior). Se é um simples amante da música, traga a sua voz.
Vamos gritar tão afinados que até a Ministra, que faz o género surda, vai ter que ouvir.
Dê um lamiré aos amigos, aos outros pais de alunos, àquele primo jornalista, aos colegas de orquestra ou da banda. E não falte. Vamos salvar enquanto é tempo a Escola de Música do Conservatório Nacional.
SE GOSTA DA MÚSICA,
ASSINE AQUI A PETIÇÃO E APOIE COMO PUDER O COMBATE A ESTAS MEDIDAS, QUE VÃO ATINGIR DE FORMA CATASTRÓFICA O ENSINO ESPECIALIZADO DA MÚSICA E TODOS AQUELES, EM ESPECIAL OS COM MENOS POSSIBILIDADES ECONÓMICAS, QUE LEGITIMAMENTE DESEJAM USUFRUIR DUM ENSINO PÚBLICO DA MÚSICA COM QUALIDADE!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
O novo ministro da Cultura
O novo ministro da Cultura do Executivo de José Sócrates é advogado. José António Pinto Ribeiro, antigo programador-geral da Fundação Calouste Gulbenkian, esteve ligado ao Instituto Camões, entre 2004 e 2006, actualmente exercia funções de Administrador da PT Multimédia e da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea-Colecção Berardo.
Pinto Ribeiro, natural de Coimbra, é ainda o representante legal dos Gato Fedorento, uma vez que é especialista na área de Direitos de Autor no escritório de advogados Paz Ferreira.
Os lobbies estão instalados à partida… De mal a pior!
- Da Banca para a Cultura…
É a Cultura… Será???
Pinto Ribeiro, natural de Coimbra, é ainda o representante legal dos Gato Fedorento, uma vez que é especialista na área de Direitos de Autor no escritório de advogados Paz Ferreira.
Os lobbies estão instalados à partida… De mal a pior!
- Da Banca para a Cultura…
É a Cultura… Será???
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EDITORIAL
O êxodo constante dos habitantes das grandes cidades para as periferias leva necessariamente a que algumas elites intelectuais sejam também absorvidas pelo referido êxodo.
Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.
O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
Colabora para a divulgação e publicação de artes plásticas, artesanato, músicas, romances, poemas e outras expressões artísticas não editados nos canais editoriais normais.
ESTE ESPAÇO É TEU, AJUDA A ALIMENTÁ-LO.
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Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.
O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
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