NÃO IMPORTA O LUGAR… O QUE IMPORTA É CRIAR!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

SEM CULTURA NÃO HÁ LIBERDADE

Sem cultura não há futuro!
Sem cultura não há esperança!
Sem cultura não há barómetro para a liberdade.
Liberdade sim, total, sobretudo para os que pensam de modo diferente, até para os inimigos. Como se sabe o que querem se não podem falar, dizer o que pensam, o que pretendem fazer.
Foi a cultura e os seus agentes, que mais incomodou o regime salazarista.
As lutas reprimem-se, esmagam-se.
A cultura, molda, impregna-se, cria adesão, cola-se à pele do povo. Cria cumplicidades, atrai simpatias, corrompe a ordem estabelecida.
O que ficou da Revolução Bolchevique? Só a Cultura e a Ciência! O Estalinismo matou os agentes culturais, mas a cultura ficou.
É necessária uma cultura de liberdade e da liberdade.
Sem a qual não há homens livres.

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EDITORIAL

O êxodo constante dos habitantes das grandes cidades para as periferias leva necessariamente a que algumas elites intelectuais sejam também absorvidas pelo referido êxodo.
Na periferia, tais elites abrangem entre outras áreas tão vastas como a música, a literatura ou a pintura. Contudo os grandes palcos para a exibição destas expressões artísticas continuam no centro destas grandes cidades o que faz acrescer aos poderes locais e à sociedade civil em geral, responsabilidades acrescidas no sentido de dar expansão às acima mencionadas actividades.
É assim que hoje em Santo António dos Cavaleiros, como em outras periferias se encontram músicos, escritores e pintores, alguns dos quais já alcançaram lugares cimeiros no panorama nacional da cultura e outros que esperam e desesperam para ser revelados, para o que carecem por parte das entidades públicas apoios, não só para estes fins, como também para desfazer a ideia corrente de que estas periferias são unicamente habitadas por “gangues” ou delinquentes.
É esta convicção, entre outras razões que levam à criação deste blogue. Pretendemos essencialmente criar um espaço de divulgação das mais variadas expressões artísticas e um fórum de debate das problemáticas das zonas periféricas.
Está em princípio aberto a todos aqueles que na periferia sentem que não tem voz.

O sucesso deste espaço, depende da participação e colaboração de todos(as) aqueles(as) que de alguma maneira estejam ligados(as) a estas temáticas.
Colabora para a divulgação e publicação de artes plásticas, artesanato, músicas, romances, poemas e outras expressões artísticas não editados nos canais editoriais normais.

ESTE ESPAÇO É TEU, AJUDA A ALIMENTÁ-LO.
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